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Na officina de Antonio Gomes, Lisboa, 1788. In-8º de IV-202 págs. Encadernação coeva inteira de carneira mosqueada com dizeres dourados na lombada. Conserva a sonoridade original do papel. Apresenta ex-libris no verso da pasta anterior. Ligeira mancha esvanecida no canto superior direito. Ligeiros e insignificantes defeitos de manuseamento.
Considerada a primeira obra a revelar preocupações didácticas no campo da ortografia, também relativamente às classes sociais menos favorecidas e menos instruidas. Trata-se da 6ª edição, acrescentada.
Inocêncio IV, 21 e X, 332.
Exclusiva da BNP apresenta 3 exemplares desta edição, sendo ausentes de outras bibliotecas públicas.
Exemplar igual ao da Biblioteca de Leite Vasconcelos, nº 9, p. 64
João Pinheiro Freire da Cunha (1738 - 1811) publicou este tratado e foi considerado pelo investigador Rolf Kemmler (in Academia Orthográfica Portugueza na Lisboa do Século das
Luzes: Vida, obras e actividades de João Pinheiro Freire da Cunha, 2007, p. 378) como sendo uma gramática híbrida que dominou pelo menos uma parte do ensino da língua portuguesa em finais do séc. XVIII e inícios de XIX, sendo relacionada com actividades do seu autor na Academia Orthografica Portugueza.
Apresenta como sub-título:
Para os que naõ Frequentaraõ os Estudos. Ou Dialogos Sobre as mais principaes regras da Orthografia uteis para o Povo menos instruido, e para os que naõ tendo frequentado as Aulas, se achaõ hoje empregados nos Escritorios publicos, e dezejaõ acertar na praxe sem grande multiplicidade de regras, que naõ lhes saõ faceis de comprehender, e muito mais proveitózos aos meninos, que frequentaõ as Escólas.
Este título conheceu cerca de mais de uma dezena de edições, exercendo por isso um notável influência no ensino no final do século XVIII e primeira metade do século XIX. A primeira edição foi publicada com o pseudónimo de Domingos Dionysio Duarte Daniel em Lisboa, na Ofic. de José da Silva Nazareth, no ano de 1769.