Na Officina de Miguel Manescal da Costa, Lisboa, 1753. In-8º de 158-(2)págs. Enc.
Encadernação coeva inteira de carneira mosqueda. Lombada com quatro nervos, decoração a ouro com ferros vegetalistas, dispostos em casas fechadas. Rótulo de pele castanha com dizeres dourados. Aparo generalizado salpicado a carmin. Assinatura de posse coeva. Carimbo de posse de Bayolo Pacheco de Amorim na página de guarda.
Texto polémico que conheceu uma edição única. O verdadeiro autor da obra foi o P. Francisco Duarte.
Inocêncio VI, 60 & IX, 284.
Trata-se de uma de algumas publicações de protesto contra O Novo methodo da Gramatica Latina de António Pereira de Figueiredo, que fora escolhido como texto básico para uso nas escolas. Esta e as outras contestações deram causa as reformas introduzidas pelos congregados do Oratorio no ensino da latinidade.
Inocêncio (tomo IX, 284) adianta-nos sobre o verdadeiro nome do autor deste livro, o P. Francisco Duarte, como sendo Jesuita cujas "... circunstâncias individuais, só posso apurar que na expuisão dos seus confrades efectuada em 1759 fora pelo Marquez de Pombal mandado prender com outros, e encerrado no forte da Junqueira, onde esteve muitos annos. Não sei se lá faleceu, ou se ainda chegou a tempo de recobrar a liberdade com os seus companheiros de prisão em 1777 (...) o P. Francisco Duarte era muito doente, e que na prisão se applicara ao estudo da medicina, sendo perito nas linguas franceza e ingleza ...".