A sua lista de compras está vazia.
Edição da Renascença Portuguesa, Porto, 1921. In-8.º de 116-(6) págs. Brochado. Ilustrado por João Peralta.
Capas de brochura com picos de humidade e charneira com alguns defeitos de manuseamento. Miolo igualmente apresentando foxing disperso. Bom exemplar, apesar dos defeitos apontados.
PRIMEIRA EDIÇÃO.
Nesta obra, na opinião de Manuel Cândido Pimentel (FCH da UCP) " ... há uma relação da palavra oral com o pensamento e a palavra escrita, (...) deixa entrever de modo suficiente que na obra escrita de Leonardo há subsistentes traços do que foram as suas capacidades oratórias nos seus rasgos originais de ideias. (...) Adoração: Cânticos de Amor (1921) são exemplos desse verbo vivo do filósofo comovido e do tribuno inflamado, cuja síntese habita e se faz ouvir vibrátil nas linhas que nos deixou ...".
Sant'Anna Dionísio (in Leonardo Coimbra, o filósofo e o tribuno, INC;, 1985, p. 397) diz-nos que "... o «pensador escrevia como falava», e daí «o estranho sabor a palavra viva, do monólogo em voz alta, dos seus livros espontâneos e rebeldes como certos regatos serranos e por isso mil vezes mais sugestivos que as obras monocórdicas feitas à luz da velha candeia aristotélica, propiciadora da sistematização e da ordem» ...".