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Contraponto, (Lisboa, 1958). In-8º de 18-(1) págs. Brochado.
Capas ligeiros com picos de acidez dispersos, próprio da sua qualidade. Miolo muito bom, impresso a roxo sobre o típico papel "de embrulho" da Contraponto.
OSTENTA UMA BONITA DEDICATÓRIA AUTÓGRAFADA: " Ao ___ este livro "maldito" como expressão de viva simpatia da Natália Correia, Maio 1960 ".
Este exemplar constitui um dos que apresenta o verso 15 do poema A Solteirona (página 9) corrigido, pelo punho da autora, isto é, a gralha tem casa para te casas.
PRIMEIRA E RARA EDIÇÃO da obra de tiragem restrita, em parte custeada na gráfica pela autora, sendo este um dos exemplares que escapou à visita da PIDE a sua casa na Rua Rodrigues Sampaio (a 8 de Outubro de 1958), em Lisboa, às livrarias no dia seguinte e outros locais de venda, num total de 117 "destruídos pelo fogo" dos autos de fé da PIDE. (Filipa Martins, 2023).
Este livro iniciou a "relação (da autora) com a PIDE" perdendo toda a sua inocência, livro em que a autora dá a conhecer Portugal através de uma metonímia poética de fácil descodificação. " ... Lusitânea metaforizava o Portugal imperialista pejado de personagens odiosas, como o inquisidor, a solteirona, o padre e o patriota". (Filipa Martins, 2023)